sexta-feira, 8 de junho de 2012


TEIAS E PERFUMES

Antes da morte, este teimoso sonho
de aura se expandindo na amálgama;
o que o tempo me toma, eu reponho:
-Rehidrato calmo no meio da azáfama.


A noite cobrindo o dia que foi risonho
com seu índigo tom embalsamado;
É quando cheiro as estrelas e suponho:
-São sonoras e o cosmos perfumado!

Precioso incenso ao trono do altíssimo;
em meio ás teias de um colorido vapor
com perfume, perfume suavíssimo.

Alma aranha, expele filamentos de amor;
 o corpo é ponte para o céu, um ístimo:
-Prece carregada de moléculas de odor!

Sérgio Brandão, Malden (Ma) 08.06.2012.

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