“ O aparelho de ser inútil
estava jogado no chão, quase
coberto de limos -
Entram coaxos por ele dentro.
Crescem jacintos sobre palavras...”
coberto de limos -
Entram coaxos por ele dentro.
Crescem jacintos sobre palavras...”
-Manoel
de Barros.
DIZERES DO OUTONO
A falta de polimento
das palavras
torna o
homem áspero, carrancudo;
Os terrenos
que dentro de ti lavras
libertarão
o que quer dizer um mudo.
As garras
do arado passam bravas
deixando sulcos
nas feições da gente
e um dia, o
litoral que tanto amavas
surge nos
olhos de quem não mente.
Enfrentar o
mundo é recuar às vezes
e deixar
que ele se resolva sozinho;
viver os
dias sem pensar nos meses
e ser
escolhido por um novo caminho.
Nem sabemos
mais onde fica o ninho
que entorpeceu
a prole de prazeres.
Nem a rosa
que como um bom vinho
se desfolha
em perfumes e dizeres.
Sergio
Brandao, 12.09.2012.
3 comentários:
Olá caro amigo,
Com satisfação lhe aviso que saiu a programação do 1º Prosas Poéticas; saiba em que dia será feita a sua apresentação.
Um abraço e até mais!
Olá caro amigo, bom dia!
Com satisfação, venho para lhe comunicar que o Prosas Poéticas já está no ar!
Espero que seja do seu agrado.
Um abraço e até mais...
Bom dia,Sergio!
Parabens pelo trabalho.
És talentoso....e muito.
vera portella
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